Monday, February 26, 2007

Star Wars

Tudo começou no Carnaval. E terminou este final de semana. O fato é que vi os seis filmes da série Star Wars, começando do "Episódio I - A Ameaça Fantasma" até o "Episódio VI - O Retorno de Jedi". Claro que eu já havia visto todos os filmes antes pelo menos uma vez. Mas é diferente assistir assim, um atrás do outro. George Lucas diz que é um único filme, o que tem uma certa lógica, apesar da sensação de overdose quando se resolve ver todos.
Devo dizer que não sou um fã típico da saga dos Skywalker, dos cavaleiros Jedi.
Mesmo sendo filmes feitos da mesma matéria-prima e com o mesmo grande homem por trás, são bem distintas as duas trilogias. Isso sem falar em diferenças entre os próprios filmes. Ainda mais que dois deles tiveram a mão de outro diretor que não (apenas) a de Lucas - especificamente os episódios V e VI.
Eu confesso que se fosse para escolher, escolheria a trilogia mais antiga, apesar dos efeitos da nova. Se vistos individualmente, gosto mais de o "Império Contra-Ataca", seguido de perto de "A Vingaça dos Sith". Em seguida, por ordem, vem "Uma nova Esperança", "O Retorno de Jedi", "Ataque dos Clones" e "Ameaça Fantasma".
Mas também fica difícil falar assim, porque aquela cena de luta (e toda a seqüência final) do Episódio I, que culmina com a morte de Qui-Gon Jinn (Liam Neeson) é um dos melhores momentos de luta de toda a saga.
Os três filmes feitos primeiro deixam claras as inúmeras referências em que a saga foi beber para ser o clássico cult que é. Aparecem fácil as referências ao bang bang, aos cavaleiros samurais, à mitologia grega. Os três filmes feitos depois têm esses elementos, mas a ênfase maior é sobre as disputas políticas, lutas coreografadas e efeitos visuais que saltam aos olhos.
Ter voltado para filmar o início da saga foi um trunfo de Lucas de muitas maneiras. E há compensações de um lado e de outro. Na trilogia iniciada no fim dos anos 70, há um Han Solo vivido por um Harrison Ford impagável (melhor nos dois primeiros filmes que no último); o provável maior vilão de todos os tempos na pele de Lorde Vader; e nunca se desconsidere o impacto de uma revolução em efeitos para a época.
Na nova série há mais pressa em mostrar grandes cenários e lutas virtuais, uma após outra, o que rende pouco espaço para respirar. No conjunto, são situações desiguais e motivações desiguais por parte dos realizadores. Mas, do mesmo modo, há também toda uma platéia renovada e com expectativas diferentes.
No fim das contas, dá para se divertir muito com a série. Há momentos fabulosos, engraçados, emocionantes.

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