300

Essas cenas são bonitas, a atuação de Gerard Butler, o Rei Leônidas, é muito boa (a melhor atuação do filme junto com a de Lena Headey, que faz a Rainha Gorgo) e há uma fotografia esquisita mais muito estilosa que ajuda a compor esse imaginário que os quadrinhos transmitem tão bem.
Seria de bom tom falar bem de Rodrigo Santoro, mas a verdade é que seu Xerxes é bem pouco interessante com seus trejeitos femininos e seus badulaques. O truque que o deixa maior e a voz metálica para aproximá-lo do Xerxes original descrito nas histórias em quadrinho só pioram a sensação de artificialismo dele e de toda a película.
Há momentos bem vibrantes em 300. Há seqüências lindas como a do lobo que ameaça o jovem Leônidas, durante o seu treinamento no início. A coreografia dos soldados, as lutas, o movimento de multidão, a forma como o sangue jorra, tudo isso até tem graça. É um filme com muita testosterona. As piadinhas, o humor, do grupo central do filme, mesmo sob condições absolutamente desfavoráveis, é muito bom de ver.
No geral, um filme diferente e com um visual arrebatador. Mas a sensação que fica é a de um filme que não se quer ver duas vezes. Tem estilo. Mas é chato além da conta.
Título original: 300/ Direção: Zack Snyder/ Roteiro: Kurt Johnstad, Zach Snyder e Michael Gordon, baseado em graphic novel de Frank Miller e Lynn Varley/ Elenco: Gerard Butler, Lena Headey, Rodrigo Santoro.
Nota: 5/10.
1 Comments:
cê podia deixar de falar do santoro no texto. botava a foto dele para ilustrar o post e tava tudo resolvido!
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